Saiba tudo sobre cardiopatias felinas, com a dra. Patrícia Addeo
Gatos também sofrem do coração, viu? Estou falando das doenças cardíacas, muito comuns nos humanos, mas que também acometem os animais. Muitos já nascem dodóis, e outros desenvolvem a doença na idade adulta ou na velhice. Para falar sobre o assunto, entrevistei a doutora Patrícia Mara Dainesi Addeo, que há seis anos atua na área da Cardiologia Veterinária, em Botucatu (SP).
Segundo ela, o avanço da medicina e da especialização dos profissionais torna mais fácil o diagnóstico e o tratamento dos felinos cardiopatas. Ela destaca, nesse processo, o maior acesso a exames complementares (Eletrocardiograma, Ecocardiograma, Mensuração da Pressão Arterial, Exame Holter), e a maior quantidade e estudos e trabalhos de pesquisa realizados sobre o assunto. Ainda bem, né?
Eu fui logo perguntando qual a doença mais comum, para ver se tenho. Acho que sou hipocondríaca! Ehehe. Sabe qual é? Chama-se Cardiomiopatia Hipertrófica. Deu até medo, fiquei toda arrepiada! Mas existem outras que também são muito frequentes: Cardiopatia Restritiva, Tromboembolismo Arterial, Miocardite, Neoplasias cardíacas e cardiopatias congênitas como os Defeitos de Septo (Atrial ou Ventricular) que podem afetar os felinos.
Deus me livre de pegar alguma dessas! Ainda mais porque a prevenção é difícil. Diz que algumas doenças só se manifestam tardiamente ou mesmo podem ser herdadas geneticamente de avós e bisavós. Já pensou? Nãm!
Ainda bem que gato não infarta! Veja o que a dra. Patrícia nos conta sobre o assunto:
“O que conhecemos como infarto em seres humanos, que seria o entupimento de vasos cardíacos, levando a sinais como dor no peito ou nas costas, que se irradia ao lado esquerdo do corpo, não acontece nos animais. Devemos lembrar que o infarto cardíaco é um evento decorrente de muitos maus hábitos como a má alimentação, o sobrepeso, o tabagismo, o alcoolismo e o estresse. No geral, os animais como um todo nada ou pouco compartilham destes maus hábitos em sua vida”. Ufa, dessa eu já escapei! Sou uma gatinha muito bem cuidada e tenho excelentes hábitos alimentares!
Mas, então, como identificar os sinais clínicos de uma doença cardíaca? Segunda a doutora, eles podem ser muito genéricos, como perda de peso, apatia, falta de apetite, e cansaço fácil; ou mais específicos, como desmaios, dificuldade respiratória, tosse parecida com engasgo e paralisia de membros posteriores (de um ou dos dois). Também pode ocorrer morte súbita. Fique atento! Se perceber algum destes sintomas no seu bichano, chame um veterinário.
Ainda segundo a dra. Patrícia, quando um gato tem problema cardíaco, normalmente o tratamento é para toda a vida. “Nas cardiopatias congênitas, muitas vezes procedimentos cirúrgicos resolvem o problema. Em alguns casos, ainda que feita a cirurgia, há necessidade do uso de medicações. Nas cardiopatias adquiridas, o tratamento deve ser contínuo”, explica.
Então, minha gente, se liguem nos sintomas. Cuidem bem dos seus gatinhos. Levem-nos sempre ao veterinário. E boa saúde para todos vocês!
Segundo ela, o avanço da medicina e da especialização dos profissionais torna mais fácil o diagnóstico e o tratamento dos felinos cardiopatas. Ela destaca, nesse processo, o maior acesso a exames complementares (Eletrocardiograma, Ecocardiograma, Mensuração da Pressão Arterial, Exame Holter), e a maior quantidade e estudos e trabalhos de pesquisa realizados sobre o assunto. Ainda bem, né?
Eu fui logo perguntando qual a doença mais comum, para ver se tenho. Acho que sou hipocondríaca! Ehehe. Sabe qual é? Chama-se Cardiomiopatia Hipertrófica. Deu até medo, fiquei toda arrepiada! Mas existem outras que também são muito frequentes: Cardiopatia Restritiva, Tromboembolismo Arterial, Miocardite, Neoplasias cardíacas e cardiopatias congênitas como os Defeitos de Septo (Atrial ou Ventricular) que podem afetar os felinos.
Deus me livre de pegar alguma dessas! Ainda mais porque a prevenção é difícil. Diz que algumas doenças só se manifestam tardiamente ou mesmo podem ser herdadas geneticamente de avós e bisavós. Já pensou? Nãm!
Ainda bem que gato não infarta! Veja o que a dra. Patrícia nos conta sobre o assunto:
“O que conhecemos como infarto em seres humanos, que seria o entupimento de vasos cardíacos, levando a sinais como dor no peito ou nas costas, que se irradia ao lado esquerdo do corpo, não acontece nos animais. Devemos lembrar que o infarto cardíaco é um evento decorrente de muitos maus hábitos como a má alimentação, o sobrepeso, o tabagismo, o alcoolismo e o estresse. No geral, os animais como um todo nada ou pouco compartilham destes maus hábitos em sua vida”. Ufa, dessa eu já escapei! Sou uma gatinha muito bem cuidada e tenho excelentes hábitos alimentares!
Mas, então, como identificar os sinais clínicos de uma doença cardíaca? Segunda a doutora, eles podem ser muito genéricos, como perda de peso, apatia, falta de apetite, e cansaço fácil; ou mais específicos, como desmaios, dificuldade respiratória, tosse parecida com engasgo e paralisia de membros posteriores (de um ou dos dois). Também pode ocorrer morte súbita. Fique atento! Se perceber algum destes sintomas no seu bichano, chame um veterinário.
Ainda segundo a dra. Patrícia, quando um gato tem problema cardíaco, normalmente o tratamento é para toda a vida. “Nas cardiopatias congênitas, muitas vezes procedimentos cirúrgicos resolvem o problema. Em alguns casos, ainda que feita a cirurgia, há necessidade do uso de medicações. Nas cardiopatias adquiridas, o tratamento deve ser contínuo”, explica.
Então, minha gente, se liguem nos sintomas. Cuidem bem dos seus gatinhos. Levem-nos sempre ao veterinário. E boa saúde para todos vocês!
Gostei muito da entrevista, é bom ficar atento aos nossos bichanos.
ResponderExcluirQue bom que você gostou da entrevista, Pretinha! Muita paz e saúde para você e seus queridos humanos de estimação!
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