Preparando o lar com gatos para chegada do bebê

Hoje, o post é da mamãe! Com vocês, Renata Costa, a gateira grávida mais linda do mundo: 

Oi, gente! Que post gostoso... Falar de bebês e gatos é sempre muito bom. A minha experiência como grávida está sendo maravilhosa! O contato com meus gatos continua igual. 

A única coisa que mudou foi a higienização da caixa de areia. A barriga está pesando (6 meses) e meu esposo tem feito essa tarefa, que requer se abaixar muito. Somente algumas poucas vezes, eu mesma limpo o banheiro dos bichanos, mas tomando os cuidados de sempre na higiene.

Como gateira e consultora felina, venho escrever um pouco da minha experiência na preparação da casa para a chegada da minha filha Luiza. Já estou trabalhando com meus gatos de forma gradual, conversando e mostrando o quarto da bebê. Alguns brinquedos que já ganhamos, eles já cheiraram tooodos. Ótimo!

Estou mostrando a eles que a chegada de uma irmãzinha humana não será uma perda de espaço, de carinho, de respeito ou atenção. O quarto da bebê está fechado na maior parte do tempo. Vou explicar o porquê. Nos primeiros dias, o bebê é bastante sensível. Então é recomendada a movimentação no quarto, somente pelos humanos. Neste caso, você tem a tarefa de mostrar ao seu gato que seu bebê não representa perigo ao território dele.

Pensando nisso, e para não ser um choque aos meus gatos, o quarto já está fechado e eles estão super tranquilos. Também quando entram, eu não os repreendo. Resolvo o que estava fazendo e saímos juntos (eu e os gatos). Já entraram várias vezes, cheiraram tudo, mas não permanecem lá por tempo integral. Claro: com o tempo, eles vão ter livre acesso e vão brincar muito com minha filha. Eles conseguem entender e você respeitar o tempo de cada gatinho é fundamental. Isso é amor também, viu?

Desde o início da gravidez, meu ginecologista Dr. Marinaldo Melo, super conceituado em sua área, me garantiu que não há problema algum quando o bebê nasce numa casa com gatos. Ao contrário, é muito melhor. Isso só fortalece o organismo da criança, que cria mais anticorpos, além de passar para o bebê também durante a amamentação.

O bebê nasceu? leve uns paninhos, ou até fraldas se desejar, até a maternidade, para que recebam os primeiros cheiros do bebê. Depois, leve os paninhos de volta pra casa, antes da chegada do bebê, e os coloque nos locais onde seus gatos mais gostam de ficar. É interessante fazer essa associação positiva com os gatos, que vão sentir os cheiros do nenê.

Quando o bebê chorar ou se movimentar bastante, seus gatos talvez fiquem curiosos e se aproximem para entender o que está acontecendo. Deixe que isso seja natural. Não grite e não brigue com seus gatos nunca. Com tranquilidade, toda a rotina da casa irá se equilibrar, e será prazeroso a convivência de todos sem estresses. 

É importante que toda aproximação deva ser monitorada por um adulto, para que seja segura e saudável para o bebê e seus gatos. Se precisar mudar de lugar o local do gatinho para colocar algum objeto do bebê, faça isso meses antes da chegada do bebê. Os gatos precisam se acostumar e, ao mesmo tempo, terem o espaço deles também.

Outro ponto são os arranhadores. Estude a possibilidade de inserir um ou dois no ambiente. A chegada do bebê pode fazer com que seu gato arranhe mais, para marcar território. No início, tudo pode ser meio corrido, novo ou até estranho. Mas o tempo, aliado à paciência e ao amor farão de famílias com gatos um exemplo nesta fase de vida. Um grande abraço, gateiras!!!